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Vale inicia 2025 cortando 400 empregos; saldo de 1 ano é 20 mil postos gerados

Xandu Alves

3/19/20252 min read

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O Vale do Paraíba começou 2025 com saldo negativo de 401 empregos em janeiro, segundo dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho, divulgados nesta quarta-feira (26).

Trata-se do pior resultado na região desde janeiro de 2019, quando o Vale cortou 663 empregos no primeiro mês do ano. No ano passado, por exemplo, a região gerou 1.259 postos de trabalho em janeiro.

Também é o segundo mês seguido com corte de vagas na economia da região, que registrou a perda de 5.666 postos de trabalho em dezembro. Contudo, o último mês do ano tem saldo negativo em toda a série histórica do Caged, que começa em 2007, principalmente pela demissão de trabalhadores temporários.

O saldo continua positivo na avaliação dos últimos 12 meses, de fevereiro de 2024 a janeiro de 2025, período com 20.856 empregos gerados no Vale, média de 57 postos de trabalho abertos por dia.

No ano passado interiro, a região gerou 22.516 empregos e registrou 24,54% de aumento na comparação com 2023, que terminou com 18.080 postos de trabalhos.

Cidades e setores.

Apenas 21 das 39 cidades do Vale tiveram saldo positivo de emprego no primeiro mês do ano, com destaque para Jacareí (267), Tremembé (256), Pindamonhangaba (137), Guaratinguetá (93) e São José dos Campos (75).

Outras 17 cidades tiveram saldo negativo, especialmente São Sebastião (-302), Ubatuba (-274) e Taubaté (-261). A cidade de São José do Barreiro registrou saldo zero em janeiro.

A indústria foi o principal destaque da região em janeiro, com saldo positivo de 744 empregos. A construção civil vem sem seguida com 377 postos de trabalho abertos. Maior empregador da região, serviços teve um saldo de apenas 64 vagas.

O comércio foi o grande vilão do Vale, com saldo negativo de 1.578 empregos, justamente em razão da demissão de temporários contratados no final de ano. A agropecuária encerrou janeiro perdendo oito vagas.

Foto: Reprodução / Claudio Vieira / PMSJC